“O não atendimento das medidas fiscais solicitadas (pela Facesp) resultou em forte endividamento e na inadimplência de milhares de empresas, sem contar as que fecharam, o que piorou e muito o desemprego em nosso estado, concomitantemente em nossa cidade”, afirmou Robson Martuchi, presidente da ACE Ourinhos.
Como reação a pandemia de Covid-19 que assolou o mundo todo, o Estado de São Paulo optou por elevar o ICMS de vários produtos, enquanto restringia o funcionamento das atividades econômicas. Na outra ponta, empresas e a população, que tiveram suas economias devastadas, solicitaram um alívio fiscal e uma liberdade maior para funcionar, apesar de atentas para as medidas de segurança contra a Covid-19.
Com o fim das medidas do governo federal, como o auxílio emergencial, na área trabalhista e as linhas de crédito - que em parte, amenizaram a situação das empresas e da população, o Presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Facesp, Alfredo Cotait Neto clama por redução do ICMS em artigo publicado na Folha de S. Paulo.
“Não se pode aceitar esse aumento de imposto, pois ainda temos um difícil período de travessia até que os benefícios da vacinação sejam efetivos. Para superar esse período, é essencial o apoio conjugado das três esferas do poder público”, disse.
Em seu artigo, Alfredo destaca que o início da vacinação renovou as esperanças de que este ano possa consolidar o controle da pandemia, criando condições para a gradativa retomada das atividades em geral e da economia em especial.
“Como o presidente da Facesp fala em seu texto, o não atendimento das medidas fiscais solicitadas resultou em forte endividamento e na inadimplência de milhares de empresas, sem contar as que fecharam, o que piorou e muito o desemprego em nosso estado, concomitantemente em nossa cidade. Por isso, apoiamos a iniciativa da nossa Federação de reivindicar a redução do ICMS”, afirmou Robson Martuchi, presidente da ACE Ourinhos.
O estado de São Paulo, tem razão em afirmar que teve suas finanças por ela atingidas —tanto do lado dos gastos como das receitas. “Mas precisamos promover o máximo esforço para que as várias “razões” convirjam em tomo de um objetivo comum. Desde o início da epidemia, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) colaboraram com o governo paulista, orientando as empresas no sentido de cumprir as restrições impostas pelas autoridades —mas sempre alertando para o impacto negativo sobre as atividades econômicas, o emprego e a renda. Por isso, em São Paulo, a ACSP e a Facesp esperam que o aumento do ICMS seja revisto”, finalizou Alfredo Cotait.